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sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Histórias de buda "gordo"


"O Buda gordo pensa-se ser uma figura histórica, um monge budista Zen chinês chamado Qieci que viveu à mais de 1000 anos. Na China, ficou conhecido como Budai, significando mala de pano, nome derivado do saco que ele trazia sempre consigo. Em japonês isto é traduzido para Hotei. Ele era um homem benevolente que dedicava a sua vida a ajudar os outros sendo descrito como gordo, careca, com roupas de monge, uma grande barriga exposta e sempre a usar ou a segurar um colar de contas. Este colar é um mala, um fio com contas de oração budista. "
Conta-se também que era, um jovem budista que se tornou monge e foi para um mosteiro mas era muito bonito e apesar de careca e usar as vestimentas como todos os outros monges as mulheres conseguiam reconhece-lo entao, cada vez começou a haver mais gente a ir ao mosteiro ouvir o dharma só para o ver, ele achou aquilo mal pois as mulheres estavam só interessadas no seu aspecto em vez de pensarem nos ensinamentos entao ele tornou-se gordo de forma a que as mulheres já nao se sentiam atraídas por ele e passaram a dizer na vila que cada vez que ele ia à aldeia conseguiam adivinhar o tempo que ia estar nesses dias quando deixaram de o ver e foram ao local onde ele normalmente estava, dizia apenas: aqui esteve buddha maitreya"

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

ensinamentos de buda


Buda estava numa cidade. Uma mulher chegou a ele, suplicando e chorando e berrando. Seu filho, seu único filho tinha morrido de repente. Como Buda estava na cidade, as pessoas disseram: "Não se lamente. Vá até esse homem. As pessoas dizem que ele é de infinita compaixão.
A mulher foi até ele com o filho morto nos braços, em prantos, se lamentando
Buda permaneceu silencioso. Ele olhou para a criança morta, depois, olhou para a mãe em prantos e disse à mulher:
"Não se lamente; faça uma coisa e seu filho viverá novamente. Deixe esta criança morta aqui, volte à cidade, vá de casa em casa e pergunte a cada família se alguém já morreu na família, em sua casa. E, se você encontrar uma casa onde ninguém jamais tenha morrido, então, peça-lhes algo de comer... um pão, um arroz ou qualquer coisa - mas da casa onde ninguém tenha morrido. E esse pão, ou esse arroz, reviverá a criança imediatamente. Vá! Não perca tempo!".
A mulher ficou feliz. Ela sentiu que agora sim, o milagre ia mesmo acontecer. Ela tocou os pés de Buda e correu até a cidade, que não era uma cidade muito grande, poucas cabanas, poucas famílias. Ela foi de família em família, fazendo a pergunta. Mas toda família dizia: "Isso é impossível. Não há uma única casa - não só nesta vila, mas em toda a terra - não há uma única casa onde jamais ninguém tenha morrido, onde as pessoas nunca tenham sofrido a morte e o infortúnio e a dor e a angústia que vêm disso.".
Aquilo era impossível. Mas, ainda assim, a esperança estava lá. Ela foi perguntando até rodar toda a cidade. Suas lágrimas secaram, sua esperança morreu, mas de repente ela sentiu uma nova tranquilidade, uma serenidade chegando até ela. Agora ela percebera que seja o que for que nasça, terá de morrer. Uns morrerão mais cedo, outros mais tarde, mas a morte é inevitável.